sexta-feira, 16 de maio de 2008

Mata-Burro faz show no triângulo mineiro




A banda palmense de HC Mata-Burro continua a aventura de levar sua música de timbres pesados e letras de protesto além dos limites do Tocantins. Dessa vez os vocalistas Remo e Íthalo, o guitarrista Thiago Tubarão, o baixista Bento e o baterista Magrelo vão se apresentar em Uberlândia, no triângulo mineiro, durante o "2ª Cultura em Peso".

O festival, que contará ainda com as bandas Corja (GO), Urban Cannibals (GO), V8 (Uberlândia), Soul Stone (Uberlândia) e Animais na Pista (Uberlândia) acontece no domingo, 18, a partir das 16 horas, no Goma Cultura em Movimento (Rua Floriano Peixoto nº 12)

A banda Mata-Burro fará esta viagem graças ao patrocínio da Batista Pereira Turismo.
Por Seleucia Fontes
Foto: Biula - Thiago Noseblend

domingo, 11 de maio de 2008

INVASÃO IMPEROZA NO TO!!!



No ultimo fim de semana, dia 10/05/08, rolou mais uma manifestação underground na capital palmense, a Invasão Imperoza. Um evento promovido pelo Pr. Alberto e a Comunidade ZOE de Palmas realizado no Tendencies Music bar.

O evento contou com a apresentação de Held Squier e Divine Storm, ambas de Imperatriz-MA, e Corell, Anorexia e Mata-Burro, todas de Palmas-TO.

O evento começou um pouco tarde, devido a movimentação na frente do recinto do Tendencies, como de praxe, mas logo quando começou e Corell sobiu no palco o público se apressou em entrar logo e curtir o hardcore de Hugão e Cia, que só não foi melhor devido ao curto repertório, mas no mais foi muito bom, com direito a coro da galera e tudo mais.

Logo ao fim da apresentação do Corell, começou a movimentação no palco da galera de Imperoza, era o Held Squier se preparando pra tocar. Quando começou a pancadaria, se viu o espanto da galera presente, era um som que nunca havia passado por Palmas. Pra quem é fã de As I Lay Dying foi um presente ouvir o metalcore do Held Squier. Parabéns à galera do MA.

Logo após foi a vez da velha conhecida do palco do Tendencies, o Mata-Burro. Meio que fóra do meio natural até que a banda dos velhotes Bento e Magrelo se saiu muito bem na noite do Metal e fizeram mais uma apresentação memorável no palco do Porkão. Com direito a cabeludo batendo cabeça ao som de hardcore.

Anorexia, essa sim foi uma grande surpresa pro público. Apesar de ser também uma velha conhecida do publico do TO, a banda Death de Juscelino, Tony, François, Caio e Cabeleira, fizeram uma apresentação pra ficar na memória como um dos melhores shows da banda com paredão e tudo levantando o público que esquentava as cadeiras.

Sim, era chegada a hora do Unblack Death Metal e da apresentação do Divine Storm de Segundo, o ex vocalista da banda Mortos de Imperatriz e de Potinho, o ex baixista do Meuxampufede. O começo tímido não tirou o brilho do show e da aula que o vocal deu. A banda death destilou um repertorio fudido e pesado pra galera de botas e cabelo comprido sair com o pescoço duro do recinto. Sensacional apresentação, digna de ter sido realizada no famoso palco do Tendencies Music Bar. Parabéns Divine Storm.

É isso, esse fim de semana apesar dos trocentos eventos que a capital sediou, o rock não deixou de acontecer. E quem mudou a programação ou descambou de longe de coletivo pra presenciar o evento, nossos agradecimentos em nome do rock. Parabéns também à organização e todas as bandas.


(Quem quizer conferir material do Divine Storm confira no site http://divinestorm.com ou no profile oficial no Orkut)

Aguardamos a proxima rockada!!!

Nausearréia Zineblog

sexta-feira, 9 de maio de 2008

TIRANDO

quarta-feira, 7 de maio de 2008

4º PMW (pra quem perdeu a gente diz como foi) FINAL




Sábado, segunda noite do PMW Rock Festival. Depois da fantástica primeira noite do festival, o público criou muitas expectativas para a segunda noite, ainda mais porque seria a noite em que a banda mais conhecida tocaria: Cachorro Grande!
Assim como no primeiro dia, muita gente perdeu os shows das duas primeiras bandas, que seriam Val Hala e Somos (SP). Mas ainda teve o agravante da banda Somos não tocar por falta de integrante, que não chegou a tempo para o festival. Ou seja, não foram apenas duas bandas que o público perdeu, mas sim três! Já que Mata-Burro teve de tocar mais cedo, sendo a segunda banda.
Quem assistiu as duas bandas locais, se surpreendeu com a Val Hala, que tocou um hard rock relembrando Bon Jovi, fazendo um show muito divertido. E Mata-Burro fez um show sem erros, com o seu hardcol trossover que já é conhecido dos roqueiros de Palmas. Além da excelente presença de palco dos dois vocalistas, já esperada.
Aí veio a primeira boa surpresa da noite: A banda Mugo, de Goiânia, formada por integrantes da banda de hardcore Just Another Fuck, eles apresentaram seu som e provaram que estão prontos pra lançar um cd o quanto antes, já que não ficam devendo em nada às bandas internacionais de new metal, além de excelente presença de palco de todos os integrantes. 30 minutos foi pouco!
Subiu a Mestre Kuca, que fez o show mais redondinho do festival, puro pop rock. Não animou muito o público, que já está acostumado com shows dos caras. Mas me surpreendeu com uma boa versão de “Passarim do Jalapão” do artista regional Dorivã.
Até que veio a Plêiades, a banda que mais deu o que falar! O baterista de 19 anos era o mais velho da banda que tem um guitarrista de 13 anos de idade. Isso já era um destaque, mas a falta de experiência da banda não trouxe um bom destaque. A (linda) vocalista de 15 anos cantava com claras influências de Arch Enemy, porém não conseguia firmar a sua voz, mas tentava compensar com uma das melhores presenças de palco do festival. O baixista, que tocava teclado ao mesmo tempo em que tocava baixo, era um bom músico, junto do baterista. Mas o guitarrista ainda não se garante. Tocaram covers de Raimundos e Sepultura errando muito. E o produtor da banda ainda fez o favor de arremessar as pessoas que subiam no palco para dar o mosh. Vá se tratar, vá fazer terapia, vá assistir shows de rock de verdade! Assista o show do Zefirina Bomba! Enfim, a banda tem potencial, mas não adianta pular etapas necessárias a consolidação de uma banda de verdade!
Subiu no palco então, a segunda boa surpresa da noite: a banda Lafusa! Vindos do mesmo berço que o Móveis Coloniais, os brasilienses apresentaram um rock misturado a MPB e bossa nova, lembrando muito os cariocas da Los Hermanos. Fez um dos melhores shows do festival, com direito a covers de “Roda Viva” (Chico Buarque) e Hey Jude (Beatles). Agradaram principalmente a galera mais “intelectual” do rock, com seu som tão bem elaborado. Que voltem mais vezes também!
Terminado o show da Lafusa, todos se reuniram na frente do palco a espera do início do show do Cachorro Grande, momento em que se pôde comprovar que tinha mais público do que na noite anterior. Os gaúchos da dita melhor banda brasileira da atualidade entraram sem cerimônias, emendaram um sucesso atrás do outro, sem muita conversa. Bem rock n roll mesmo! Tocaram músicas dos quatro cds, com o Beto Bruno alternando os vocais com o baixista e com o guitarrista, com o ponto alto durantes as execuções de “O Bom Brasileiro” e da perfeita (!!) “Dia Perfeito”. Ainda havia fôlego para o bis, quando tocaram as agitadas “Lunático” e “Sexperienced”. O show foi rápido e rasteiro! Só não foi indolor porque tinham muitos moleques chatos fizeram rodas até em “Sinceramente”, uma das mais lentas da banda, e ao invés de procurarem diversão, estavam procurando confusão batendo nos outros.

Mas o festival acabou, e ficam aqui os parabéns para a produção do PMW, que não teve culpa na maioria dos poucos problemas ocorridos. O som estava excelente, coisa rara de se ver! A cerveja tava gelada(no segundo dia congelada), e mesmo sendo Sol, é melhor do que a Nova Schin, oferecida no show do Capital Inicial. A comida é que podia melhorar, cachorro-quente meia boca a R$3,00 não rola! O público presente deu show, mas se o evento não fosse todo patrocinado, os produtores teriam tomado um puta prejuízo pela falta de público! Vergonha para o público roqueiro que não compareceu a um evento tão diversificado como esse!
Para os próximos eventos, os produtores já sabem que bandas trazerem de volta, e que darão um bom retorno! Que venha o TO.M.E.!
Texto: Daniel Bauducco
Nausearréia Zineblog

segunda-feira, 5 de maio de 2008

4º PMW (pra quem perdeu a gente diz como foi) PARTE I



Sexta-feira, dia 2 de maio de 2008. Esta noite ficará marcada como o primeiro show/festa/baile (como quiserem chamar) da banda/orquestra Móveis Coloniais de Acaju. Mas era um festival, e todas as bandas que tocaram, se esforçaram para fazerem seus melhores shows, e foi o que aconteceu, principalmente com as bandas locais. Devido aos atrasos que o público palmense está acostumado na maioria dos eventos, muita gente perdeu os dois primeiros shows nas duas noites. E a banda Anorexia fez um show excelente, perfeito, com a disposição que já é característica deles. Mas pra 20 pessoas.

A banda Branco ou Tinto, vinda de Cuiabá(MT) também fez um bom show para poucas pessoas, mas conseguiu agradar com seu rock n roll alternativo com composições focadas em sentimentos e emoções.

Quando a Boddah Diciro subiu no palco, já tinha uma boa quantidade de gente. E eles fizeram mais um excelente show! O baixista e a baterista deram show a parte, ficaram entre os melhores do festival!

Os Críticos Loucos fizeram o melhor que podiam, tocando o repertório do primeiro cd oficial da banda lançado no festival, além do cover de “Andar na pedra” (Raimundos). Com o baterista feliz da vida com seu novo pedal duplo. Estão de parabéns mesmo!

Depois subiu a Jolly Joker, da terra de Joelma e Chimbinha, que já deveria estar aqui pela segunda vez, já que tava no cast do TO.M.E. ano passado. Eles mandaram um hard rock em portugûes bêbado(é isso aí!). E conseguiu agradar a galera do metal e da cachaça também.

Até que apareceu uma banda da Paraíba, e a galera aqui já tava traumatizada com banda de lá(quem se lembra da Anonimato?). Mas o Zefirina Bomba faz um dos melhores shows do Brasil segundo os críticos. Quem já conhecia, criou expectativas, e quem não conhecia, se surpreendeu. O vocalista/guitarrista consegue interagir com seu público espontaneamente muito bem. Aliás, que guitarrista? O cara toca é violão distorcido (e remendado!). Excelente baterista, excelente show! Melhor roda punk do festival, só diversão, todo mundo dando mosh, inclusive o vocalista! Que voltem mais umas duzentas vezes! Parabéns pra quem viu o show deles na Alta Tensão no domingo.

Ah, mas ainda tinha a tão falada Móveis Coloniais de Acaju. Pra quem esperava um bom show, surpresa: eles não conseguiram fazer um bom show, conseguiram fazer o melhor show do festival! E estão pau a pau com Velhas Virgens no quesito melhor show do ano em Palmas! Foi uma festa só: todo mundo se divertiu, dançou, se desidratou. Nunca foram vistas tantas mulheres cantando num show de rock em Palmas, e olha que os caras nem são bonitos. Desfilaram ‘sucessos desconhecidos’ do primeiro cd deles, além da música nova “Sem Palavras”, e dos covers de “Como vovó já dizia” (Raul Seixas) e “Se essa rua fosse minha”. Mas o ponto alto do show foi mesmo a tão esperada roda durante a execução de “Copacabana”. Lindo ver aquele tanto de gente dando as mãos em um ato coletivo que mais parecia um ritual, talvez até seja...

O show de 90 minutos acabou e ainda ficou um gostinho de ‘quero mais’ no público. E quem não conhecia e achava que era muito para uma banda desconhecida, queimou a língua.

Que a gente morra de língua queimada, mas satisfeitos!

Sobre a segunda noite e saldão geral do festival na próxima postagem!!

Texto: Daniel Bauducco

NAUSEARRÉIA ZINEBLOG