terça-feira, 10 de novembro de 2009
Que fim de semana foi esse?!?! part. 1
No final de semana que passou, eu (Kodó) e o Bento fomos pra Brasília acabar de gravar o álbum “Fé, Dinheiro e Descaso” do Mata-Burro e como garotos batráquios que somos pegamos exatamente a data que o Exploited faria o seu show na capital brasileira.
Já fomos com tudo programado para a festa, mas as coisas sairam melhores do que o esperado. Chegamos lá sexta pela manhã e fomos logo visitar as nossas amigas de padaria do Guará II, comemos uns sanduba esperto e esperamos a Dona Luzia (mãe do Phú) chegar em casa para podermos finalmente descansar um pouco. Pela manhã também recebemos a notícia do nosso belo produtor, que o mesmo estaria trabalhando durante todo o dia no show do Exalta Samba, então não gravaríamos nada na sexta.
Notícia não tão boa, mas que não atrapalhou em nada o nosso fim de semana. Já que não estávamos fazendo nada mesmo, fomos correr atrás dos nossos ingressos para o show que rolaria naquela noite. Fizemos umas ligações, mas não deu muito certo então decidimos pegar um busão e colar lá no Conic, onde estavam sendo vendidos os ingressos e mais uma porrada de coisa Rock, depois de conseguir os ingressos, demos uma fuçada na Berlim Discos e achamos umas paradinhas massa, depois das compras voltamos pro Guará, dessa vez para achar uma carona.
Pedimos carona para uma galera mas ninguém podia levar os Tocantinenses do Guará até o show pois ia desviar muito a rota deles e o show era longe pra caralho. Enfim o Márcio, vocalista do Maltrapilhos, falou para voltarmos para o Conic e de lá ele nos levaria até o Arena onde ia rolar o show. Sendo assim voltamos pra lá, só que dessa vez foi no período noturno o que tornou o ambiente bem mais diferente. Roletamos pelo prédio procurando nossa carona e digamos que foi um rolê num ambiente bem legalize, e não falo só de mato.
Avistamos uns roqueiros na ala central do prédio e lá estava a nossa real carona encomendada pelo Márcio, o parceiro Gilvany do selo GBG e o Júnior que foi o motora, e no mesmo lugar tava nosso amigo Lauro (Crust Division), e o Régis (Murro no Olho) que logo passou uma coletânea do Zine Oficial com uma bela canção da banda. Depois de prosear um pouco decidimos que tava na hora de cair pro Arena.
O bagúio realmente era longe, depois de um tempo chegamos no lugar do show, que ainda estava vazio. O Túlio do DFC tava saindo no carro e perguntou se o Gilvany tava afim de embarcar de graça no evento, o mesmo entrou no carro e foi montar sua barraquinha de tranqueras de roqueiro. Eu e o Bento ficamos numa situação “meio chata” do lado de fora, já que tinha uns latão de Antártica Trincando de gelada por apenas R$2,50, ai já viu a situação.
Aos poucos ia chegando gente e sempre trombávamos uns conhecidos seja da galera de Goiânia ou de Brasília mesmo, estávamos em casa. Depois de várias brejas entramos no evento pensando que ainda nem tinha começado, um pena porque perdemos o show dos Cabelo Duro, mas a noite tava só começando. A segunda banda foi o Galinha Preta infernizando os ouvidos dos vermes malditos presentes, mandaram vários clássicos com os samples atravessados e o vocal lírico do Frango esquecendo suas letras.
O DFC subiu no palco depois da galinhada e mandou um show com duas músicas, uma de mais ou menos 12 minutos e a outra com mais ou menos isso também, era pra ser só uma, mas a caixa da batera furou e teve que ser um show parcelado em duas vezes. Destaques pra essas duas bandas que mandaram um “alô” pra nós do TO.
Depois do DFC ter mandado a trilha sonoro do quebra canela e dos mosh, foi a vez do Mukeka di Rato, que na minha opnião poderia ter feito melhor, tirando como exemplo o show que tinha visto deles no Goiânia Noise.
Agora a bagaça vai ferver o Lobotomia encarregado de anteceder o show do Exploited, fez um show fudido, quem quiser saber mais pergunta para os seguranças que tomavam conta do palco. A coisa explodiu mesmo na hora de "Mosh To Die", se não me engano, hora que o Marcão pulou na galera e o segurança confundiu ele com o público e não queria deixar, que ele voltasse pro palco.
Chegou a hora que toda aquela galera esperava, era hora do clássico, Wattie e a galera da banda vieram para o palco cercados de seguranças e mandaram ver uma seqüência de clássico até umas 03:00 da matina, era só acabar uma música, que o público insano já fazia um coro pedindo outra, a mais pedida foi “Fuck the USA”, que acabou sendo acompanhada em coro. Os momentos mais altos do show na minha opnião foram as músicas “Beat the Bastard” e o clássico "Sex & Violence" que foi cantada literalmente pelo público em cima do palco.
Essa foi nossa sexta-feira e apenas o início do fim de semana, aguardem o próximo texto, ou paguem uma breja pra mim e pro Bento que contamos o resto!
Saca só o fi da puta!
Abraços, Kodó!
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