Capital Inicial na Capital tocantinense
Em meados dos anos 80, Capital Inicial conquistou sucesso nacional, quando o interesse pelas bandas de garagem de Brasília estava em alta e revelou também Legião Urbana, Plebe Rude e outras que não conseguiram se manter no mercado. Como muitos grupos palmenses de hoje, Dinho e cia estavam acostumados a tocar de graça em praças públicas e botecos, para pouquíssimas pessoas. Bem diferente das mais de 6 mil pessoas que compareceram ao show do último sábado, 26, na Capital tocantinense.
Muita gente torce o nariz para o estilo pop, que deu lugar ao punk rock politizado da banda no início da carreira, quando não dava a mínima para os milicos que estavam no poder. Na verdade, essa mistura de vida em Brasília, revolta com a ditadura e rock fez nascer músicas como "Que país esse?" (do Aborto Elétrico, que se dividiria entre Capital e Legião) e "Veraneio Vascaína". Para alegria de quem prefere o Capital "de ontem", essas e outras canções do início da carreira estavam no show de Palmas, tocadas entre as baladas e roquinhos do Capital "de hoje", que agradaram a turma adepta ao "Domingão do Faustão".
Mas tudo bem. Apesar do som ruim e da descarada elitização do público (somente quem comprou mesa e camarote teve acesso à boca do palco, enquanto quem desembolsou entre R$ 20 e R$ 40 ficou no fundão do Planeta Fest) valeu à pena ver a banda pela primeira vez em Palmas, e Dinho super inspirado, interagindo muito com o público e festejando o aniversário em pleno palco.
Em meados dos anos 80, Capital Inicial conquistou sucesso nacional, quando o interesse pelas bandas de garagem de Brasília estava em alta e revelou também Legião Urbana, Plebe Rude e outras que não conseguiram se manter no mercado. Como muitos grupos palmenses de hoje, Dinho e cia estavam acostumados a tocar de graça em praças públicas e botecos, para pouquíssimas pessoas. Bem diferente das mais de 6 mil pessoas que compareceram ao show do último sábado, 26, na Capital tocantinense.
Muita gente torce o nariz para o estilo pop, que deu lugar ao punk rock politizado da banda no início da carreira, quando não dava a mínima para os milicos que estavam no poder. Na verdade, essa mistura de vida em Brasília, revolta com a ditadura e rock fez nascer músicas como "Que país esse?" (do Aborto Elétrico, que se dividiria entre Capital e Legião) e "Veraneio Vascaína". Para alegria de quem prefere o Capital "de ontem", essas e outras canções do início da carreira estavam no show de Palmas, tocadas entre as baladas e roquinhos do Capital "de hoje", que agradaram a turma adepta ao "Domingão do Faustão".
Mas tudo bem. Apesar do som ruim e da descarada elitização do público (somente quem comprou mesa e camarote teve acesso à boca do palco, enquanto quem desembolsou entre R$ 20 e R$ 40 ficou no fundão do Planeta Fest) valeu à pena ver a banda pela primeira vez em Palmas, e Dinho super inspirado, interagindo muito com o público e festejando o aniversário em pleno palco.
Texto: Seleucia Fontes
Foto: Inez Freitas
Foto: Inez Freitas
