Reunião com artistas é produtiva
O diálogo é sempre a melhor saída, já dizia o ditado popular. Buscando encontrar solução para os problemas da classe artística de Palmas, seguindo a série de encontros, os gestores da Fundação Cultural de Palmas (FCP) se reuniram com músicos, produtores e agitadores culturais dos segmentos rock e hip hop esta semana.
No encontro, os músicos puderam apresentar suas demandas e discutir os problemas que enfrentam, diretamente com o gestor municipal responsável pela área, o presidente da Fundação Cultural de Palmas, Pierre de Freitas.
De acordo com o jornalista Daniel Bauducco, editor do blog Nausearreia, que trata da cena alternativa e independente do rock local, a reunião foi produtiva.
“Foi um passo importante porque pela primeira vez a atitude para discussão de propostas partiu dos gestores, através da FCP. Embora pouco tenha sido definido nesse primeiro encontro, a situação abriu as portas para que haja mais diálogos”, conta Bauducco.
Durante a reunião, os artistas também fizeram propostas e ouviram a opinião do presidente da Fundação Cultural.
Em relação ao hip hop, os músicos foram modestos nos pedidos, solicitando apenas locais de ensaio.
Falta de participação
Enquanto o pessoal do hip-hop compareceu em peso, a falta de músicos e artistas do rock foi sentida, o que, na opinião dos presentes, faz com que os poucos esforços existentes acabem sendo inúteis.
Porém, o destaque das discussões ficou por conta de um esboço de uma futura união rock-hip-hop. André Donzelli, empresário do rock e idealizador de importantes festivais no Estado, ofereceu o espaço do Tendencies Music Rock para a classe realizar algum evento.
Em contrapartida, Pierre prometeu estudar a construção de um palco para os músicos se apresentarem no Parque Cesamar, considerado por todos o espaço ideal para shows.
Para o presidente da Fundação, estes encontros tem o intuito de estreitar a relação institucional com os diversos segmentos artísticos e também apresentar as propostas para cada setor, além de ouvir dos próprios artistas as demandas existentes.
Fonte: Cecília Santos, Jornal O Estado
Retificações do blog:
Como editor do blog e inserido no público interessado pelo rock no estado, acompanhei a reunião do início ao fim e me sinto à vontade para complementar as informações e discordar de parte do que foi publicado.
Sobre a “ausência dos roqueiros” na reunião, posso apontar mais de dez bandas que estavam no local representadas por pelo menos um integrante cada. Além de organizadores de alguns dos principais festivais da capital, que também estiveram por lá. Ainda assim, poderia ter ido mais gente, é verdade. Mas o encontro só foi divulgado na véspera (menos de 24hs antes do horário marcado) e através do boca a boca pela internet. Isso transpareceu falta de compromisso por parte da Fundação Cultural de Palmas, e exaltou o esforço dos artistas que compareceram.
Para complementar a minha fala na matéria publicada, vou explanar um pouco sobre as propostas apresentadas. Uma das propostas que mais agradaram foi a disponibilidade de um estúdio de ensaio para os artistas. Isso é um projeto da FCP que deve ser colocado em prática até o 2° semestre deste ano. O mais interessante é que tanto o pessoal do rock quanto o do hip-hop manifestaram-se para negociar esse projeto através de uma permuta de prestação de serviços. Serão necessárias mais conversas e discussões para que isso seja viabilizado dignamente.
A respeito de apoios aos grandes festivais (Tendencies e PMW Rock Festival), Pierre confessou que a FCP ainda não oferece o incentivo que eles gostariam de oferecer, e muito menos o incentivo que os festivais gostariam de receber. No entanto, ele se disponibilizou para mediar contatos com gestores de outras secretarias municipais, enquanto ainda não há orçamento viável.
Por Daniel Bauducco
8 comentários:
Partiparam da Reunião representates das bandas:
Boddah Diciro
Mata-Burro
A Bába de Mumm-Rá
Críticos Loucos
Corell
Cranium Bash
Anorexia
Vertikal
Slaved Souls
Meros-Berros (Miracema)
Resumindo, senti falta de pouquíssimas banda de Palmas.
Acho que rock esteve bem representado.
Existem coisas que o conteudo não importa, mas sim a quantidade. Assim funciona a política.
Fazer número é essencial para que os políticos vejam o custo benefício.
PS. eu estava cuidando da Loja do Porkão para que ele fosse na reunião.
É conversando que se entende!
SOBRE *FALTA DE PARTICIPAÇÃO
NÃO FOI CITADO NO TEXTO QUE FALTARAM ARTISTAS OU ORGANIZADORES (que faltaram, mas foram representados pelo André). MAS FALTOU A FRAÇÃO DO INTERESSE POLÍTICO, A MASSA.
REPITO MINHAS PALAVRAS: "Existem coisas que o conteudo não importa, mas sim a quantidade. Assim funciona a política.
Fazer número é essencial para que os políticos vejam o custo benefício."
Desculpe, realmente foi citado.
Houve sim a presença re representantes e artistas do rock. Em pouco numero porém representando a maioria das bandas. Mas a ausencia sentida, que eu fiquei sabendo foi de pessoas que fizessem numero para que despertasse interesse maior.
Desculpe, realmente foi citado.
Houve sim a presença re representantes e artistas do rock. Em pouco numero porém representando a maioria das bandas. Mas a ausencia sentida, que eu fiquei sabendo foi de pessoas que fizessem numero para que despertasse interesse maior.
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